"Portugal, pelo seu clima e pela natureza do solo, é, fora um ou outro raro lugar, o país da árvore". Agostinho da Silva

Grandes, pequenas, formosas, circunspectas, imponentes ou frágeis. Dão, sem pedir nada. E são, simplesmente. Respiram, respiram-nos e fazem respirar. Amam, amam-nos e fazem-nos amar. Conta-se que um jovem cavaleiro cansado de travar batalhas infindáveis e de desfecho previsível refugiava-se na floresta. As árvores ouviam-no pacientemente e um dia decidiram falar-lhe. Amai-vos uns aos Outros Como Nós Vos Amamos. Tomado de assalto pela revelação, o cavaleiro decidiu ali mesmo abandonar a carreira militar e dedicar-se a uma vida nova de aprendizagem com aquelas árvores sagradas. Estamos certos de que todos teremos muito a aprender com o mistério das Árvores do Amor. A nossa mensagem também é simples. Amar-vores uns aos Outros. Como Elas vos Amam. Parece fácil. E é.

AVISO: Este site encontra-se permanentemente em construção.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Eucalipto de Contige, Viseu.


EUCALIPTO DE CONTIGE
 
Acaso, determinismo ou coincidência? Ou nem uma coisa nem outra. Mas só pelo sim pelo não, como diria o outro, e se na mesma região onde o maior dos maiores homens tivesse nascido também o mais alto dos eucaliptos? Viriato, o primeiro dos heróis lusitanos, e o Eucalipto de Contige, em Viseu, o maior dos Eucaliptos de Portugal. Ambos a pisar as mesmas terras. Marion Zimmer Bradley ia adorar. Jorge Luís Borges também. Margarida Rebelo Pinto idem. E o Jung de um lado com a sincronicidade. E o Freud do outro com o acaso. E os dialécticos. E os sofistas. E os materialistas e os espiritualistas e os científicos e os filosóficos. E toneladas de papel.
Quem maravilha! Que interessam os absolutos históricos! Venha daí mais papel, mais livros, mais revistas, mais seminários, mais filmes, mais peças de teatro. Mais cultura. Mas, por favor. Em português. Portugal tem mitologia de sobra. E tem história. Para dar e vender. Não acreditam? Façam o favor de se dirigir até Sátão, Estrada Nacional nº 229 e conheçam a história desta árvore com os vossos próprios olhos.
Depois… Bom, depois, não dizemos mais nada. Fiquem por Viseu no mínimo uns quatro dias. Não esquecer: máquina fotográfica e bloco de notas. Mas, se algum dia se cruzarem com ele, nunca contem ao Dan Brown.
 
Fotografia Zito Colaço
Texto Nuno Costa

Sem comentários:

Enviar um comentário