"Portugal, pelo seu clima e pela natureza do solo, é, fora um ou outro raro lugar, o país da árvore". Agostinho da Silva

Grandes, pequenas, formosas, circunspectas, imponentes ou frágeis. Dão, sem pedir nada. E são, simplesmente. Respiram, respiram-nos e fazem respirar. Amam, amam-nos e fazem-nos amar. Conta-se que um jovem cavaleiro cansado de travar batalhas infindáveis e de desfecho previsível refugiava-se na floresta. As árvores ouviam-no pacientemente e um dia decidiram falar-lhe. Amai-vos uns aos Outros Como Nós Vos Amamos. Tomado de assalto pela revelação, o cavaleiro decidiu ali mesmo abandonar a carreira militar e dedicar-se a uma vida nova de aprendizagem com aquelas árvores sagradas. Estamos certos de que todos teremos muito a aprender com o mistério das Árvores do Amor. A nossa mensagem também é simples. Amar-vores uns aos Outros. Como Elas vos Amam. Parece fácil. E é.

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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Eucalipto do Tremelgo, Marinha Grande.

 

EUCALIPTO NO PARQUE DO TREMELGO

Não é o maior, mas é um dos mais volumosos de Portugal continental. Com 48, 5 metros de altura e 37,5 de diâmetro este eucalipto não poderia ter nascido em terreno com maior propensão para
representar desígnios reais. Inserido no Parque de Merendas de Tremelgo, na Marinha Grande, ainda abrangido pela extenso pinhal mandado plantar por D. Afonso III e aumentado, de forma visionária, por D. Dinis, a descoberta natural deste árvore representa, quer se tome o seu significado de forma literal ou metafórica, a envergadura da epopeia dos Descobrimentos.
Foi com madeira desta região, ainda que sobretudo de pinheiros, mas com muita “fibra” e envergadura que se construíram as embarcações com que os portugueses trouxeram novos mundos ao Mundo.
Hoje, é o Mundo que nos visita, uma vez que o Turismo há muito que foi definido como uma das apostas estratégicas nacionais. E são muitos os visitantes estrangeiros que, em demanda do Pinhal de Leiria ou de passagem pela Marinha Grande, acabem aqui perplexos diante da monumentalidade  deste eucalipto.

Fotografias Zito Colaço
Texto Nuno Costa

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